Afinal o Terceiro Reich não foi
derrotado na segunda guerra mundial. Em vez disso, os nazis foram colonizar a
Lua e viver lá felizes para sempre, sem a intromissão dos terrestres.
Em 2018, o planeta Terra comandado pelos Estados
Unidos da América (quem mais?) enviou mais alguns astronautas para a Lua, acabando
por descobrir a colmeia da nação ariana. O único astronauta sobrevivente é capturado,
mas promete ao novo Führer (Hitler morreu mesmo em 1945) que entrará em
contacto com a Presidente dos Estados Unidos (que parece uma sósia da
republicana Sarah Palin) para receber e apreciar a grandeza nazi. Até aqui nada
de original e todos os ingredientes para um grande filme de culto
sci-fi/comédia estão reunidos, não faltasse desenvolver melhor o resto do
filme.
O humor é previsível, gasto, envolvendo-se quase sempre no não-humor,
oscilando entre a propaganda pacífica de O
Grande Ditador e a admiração de Charlie Chaplin por Adolf Hitler que este
novo império faz passar aos seus cidadãos, as piadas sobre as raças negras e
brancas, um astronauta negro que fica albino, o suposto avanço tecnológico dos
nazis – ainda que a sua base seja imponente -, a imitação da famosa cena de Hitler na sala com os seus oficiais em A Queda, etc. E como os filmes têm que
vender, a professora/namorada do futuro Führer da lua e a assistente da
Presidente, que integram o elenco principal, são tipo as gajas de Ermesinde da
série Gato Fedorento, ou seja, boas
para disfarçar um pouco as prestações e encher o olho masculino.
Os primeiros trinta minutos são
interessantes e prometem um novo super filme meio underground, meio Hollywood,
mas rapidamente esquece as origens europeias do realizador e se transforma em
Los Angeles.
Argumento: Johanna Sinisalo, Jarmo Puskala, Michael Kalesniko
Realização: Timo Vuorensola
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