Maioritariamente envolvido em
projectos com receitas milionárias e em filmes que marcam gerações, Terminal de Aeoporto é uma comédia
amorosa e dramática surpreendente e agradável. Para Tom Hanks a sensação das
comédias e dramas não é de todo desconhecida se recordarmos Forrest Gump e Sintonia de Amor.
Hanks interpreta o papel de
Viktor Navorski, um cidadão da Cracósia (uma nação fictícia localizada algures
no leste da Europa) que aterra em Nova Iorque no aeroporto JFK e se vê metido
numa questão política invulgar: visto que Cracósia se encontrava num golpe
militar, os Estados Unidos da América não a reconhecem como país e Viktor não
pode sair do aeroporto, caso contrário será detido… e também não pode ser
deportado, visto que não cometeu nenhuma ilegalidade. Baseado na história de Merhan
Karimi Nasseri, um cidadão iraniano refugiado que viveu no aeroporto de Paris
Charles de Gaulle de 1988 a 2006.
Sem perceber muito de inglês e
capaz apenas de articular “bom dia” e “boa noite”, Viktor estabelece amizades
instantaneamente graças à sua humildade e bom humor enquanto tenta escapar ao
chefe de segurança Frank Dixon (Stanley Tucci) com a ajuda dos seus novos
amigos que trabalham no aeroporto. É neste local onde se cruzam diariamente
milhares provenientes de variadíssimos destinos que Viktor conhece Amelia (Catherine
Zeta-Jones), uma hospedeira de bordo com uma vida amorosa instável que se deixa
cativar pela amizade de Viktor.
Divertido e com uma boa dose de
ternura, o filme centra-se primariamente na luta de Viktor contra as
autoridades e as técnicas que este usa para viver no aeroporto e, numa segunda
fase, no romance com Amelia. Não obstante a recepção da crítica com algumas
notas medianas, Terminal de Aeoporto enriquece
os currículos de Spielberg e de Tom Hanks e entretém-no com muito prazer.
Título original: The Terminal
Argumento: Sacha Gervasi, Jeff Nathanson
Realização: Steven Spielberg
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