Dez anos depois do massacre de Woodsboro – como assim ficou conhecido -, Sidney Prescott regressa para promover um livro que ela escreveu sobre os acontecimentos que marcaram a vida dela e reencontra os velhos amigos Gale Weathers (Courteney Cox) e Dewey Riley (David Arquette), que é o novo Sheriff e um dos heróis locais. O assassino conhecido como Ghostface volta para fazer das suas e fazer vida negra a Sidney (Neve Campbell).
Até aqui, nada de realmente novo no mundo do terror. Uma alcunha extremamente assustadora como o próprio nome Ghostface sugere de imediato, uma década depois do último Gritos e o mesmo Wes Craven de sempre: em trinta anos de cinema, a única coisa boa que o realizador gravou foi mesmo o clássico Pesadelo em Elm Street… que viria a ser penosamente prolongado até perto do Pesadelo nº 10 e que, se tudo correr bem, vai ter um qualquer cruzamento com Sexta-Feira 13 e o Massacre do Texas. Há que estar preparado.
Tudo o que se passa neste quarto capítulo da série é lastimoso, previsível, desajustado, aborrecido, etc, etc. Tentam novamente recriar o primeiro capítulo da saga – que até nem é mau de todo, diga-se de passagem -, mas tanto tempo depois decorrido já não pega. Uma heroína com a força dum super herói, um vilão que também ele é dotado de super poderes, um quase-herói (Dewey), uma quase-heroína (Gale), actrizes bonitas, muito silicone e onde ficou o guião? Tantos milhões de dólares que foram para o lixo e ao mesmo tempo tanta gente que enriqueceu com este filme.
Nem com açúcar, nem com sal, Wes Craven não vai lá e também não deve estar muito preocupado com essa situação. Nem terror, nem terrir: à primeira vez tem alguma piada, à quarta já é suplício.
Título original: Scream 4
Argumento: Kevin Williamson
Realização: Wes Craven
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