segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Chelsea Cain «HeartSick»




Thrillers e assassinos hardcore são certamente o tipo de livros que mais vendem actualmente em todo o mundo, muito graças à saga Millennium de Stieg Larsson, e o fenómeno vai continuar de boa saúde, ao que tudo indica.

Chelsea Cain, que descobri graças a uma visita que fiz há uns tempos ao Cult - site de Chuck Palahniuk –, é uma escritora norte-americana (n. Iowa, 1972) relativamente bem conhecida nestes meandros de sangue e suspense no seu país e actualmente anda em digressão com Chuck Palahniuk (Clube de Combate) e Monica Drake (Clown Girl) a promover a saga de romances com Archie Sheridan, o detective e figura principal da saga, e Gretchen Lowell, a série killer sexy. Tudo começa quando Archie acorda zonzo, preso, sem se conseguir mexer, numa cave fria onde impera um forte odor a carne putrefacta; após se aperceber de que o pivete vem de um cadáver que jaz no chão há dias, o detective descobre que desta vez é ele mesmo que se encontra na pele do sequestrado.

Archie e a polícia andam há anos a tentar descobrir o responsável pela morte de 199 pessoas, todas vítimas de tortura, quando Gretchen, também ela membro das forças policiais e descrita como uma mulher de uma beleza impar, cativante, se junta a ele para o ajudar. O problema é que o psicopata é Gretchen, como Cain explica nas primeiras páginas, a bela assassina que torturou Archie durante dez dias até a equipa de investigação a deter, recebe um pedido de ajuda por parte da equipa de Archie para ajudar a encontrar um novo assassino que tem andado a matar raparigas adolescentes.

Recordando o «quid pro quo» de Clarice Starling e o Dr. Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes, HeartSick (editado em Portugal pela Porto Editora, com o título Beleza Assassina) é viciante devido a uma escrita simples e acutilante, ainda que não ofereça muitos rasgos de originalidade em termos de conteúdo. A saga Archie Sheridan & Gretchen Lowell  encontra-se já no sexto volume (!), sendo que em português está publicado por cá apenas o primeiro. 

Nota: esta crítica foi baseada na leitura da obra no seu idioma original, o inglês. 

Sem comentários:

Enviar um comentário